As últimas notícias são, ao mesmo tempo, intrigantes e um tanto quanto ridículas. Quem quer convencer o grupo de Heloísa Helena dizendo que lutam por democracia interna quando já vimos diversos exemplos em que ela se posiciona como um cacique do partido? Heloísa Helena centraliza o partido e, assim, quando algo sai das rédeas de seu desejo é necessário utilizar esse poder centralizador. Vemos isso agora em relação ao “roubo do site” do PSOL efetuado pelo grupo executivo composto por Heloísa Helena, Edilson Silva, Elias Vaz, Jefferson Moura, Mario Agra, Pedro Fuentes e Roberto Robaina.
Numa nota explicativa esse grupo diz que roubaram o site porque ele estava sendo utilizado de “forma parcial por uma fração da direção do PSOL que apóia a pré-candidatura de Plínio Arruda”. Dessa forma, “respeitando sempre nossa pluralidade interna, com isonomia e proporcionalidade” “entendemos ser melhor garantir a imparcialidade de nosso site, tirando-o do ar e não colocando neste nenhum conteúdo, para que não cometamos os mesmos desvios da fração da direção que apóia a pré-candidatura de Plínio de Arruda”. O absurdo dessa legitimação barata é pavorosa. Querem dizer que por o site ser “parcial”, aqueles que são “imparciais” no partido simplesmente tomam o site “garantir sua democracia”. Essa ação é extremamente perversa!
O perverso é aquele que clama um acesso direto a alguma figura da Verdade suspendendo a ambigüidade da linguagem. O que isso quer dizer? Ao se proclamar acima das “frações” do partido, ou que tem um ponto de vista neutro dos fatos, ou que “sabe qual é o melhor para o partido” torna-se assim - com todo o poder centralizado – onipotente para fazer (quando as eleições internas proclamam a derrota de seu candidato) o que quiser, inclusive roubar o site do PSOL chamando a fração que apóia o Plínio de oportunista. Em outras palavras, podem passar por cima do partido ao proclamar o que é “democracia interna” pelos “desvios” da fração que apóia Plínio de Arruda.
Bem, o que sabemos é que a cúpula majoritária não irá simplesmente aceitar que Plínio seja nosso candidato a presidência sem utilizar seus mecanismos de poder centralizador. Serão muitas manobras para “impor a voz da maioria” - seja flertando com Marina, roubando site, distribuindo dados falsos das plenárias. Devemos esperar algo ainda pior para a Plenária Nacional. Atentemo-nos!
Espero que os companheiros do MTL e do MÊS não fiquem apenas olhando essa barbárie estalinista. Todos somos contra o oportunismo e o cretinismo parlamentar!
Pela reconstrução do Partido Socialismo e Liberdade, para além dos caciquismos e de um programa nacional-desenvolvimentista a lá Heloísa Helena!
Plínio Presidente!
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