Segundo o Banco de Compensações Internacionais (BIS), o valor total dos recursos comprometidos pelos governos de 11 países desenvolvidos para salvar seus bancos da falência e restaurar o crédito chega a US$ 7 TRILHÕES. Esse dinheiro passa a soma da totalidade necessária para acabar com a fome e pobreza do mundo. Mas como sabemos que esse dinheiro não iria nunca ser gasto com essas "inconveniencias", vamos fazer uma lista com coisas inúteis que ele poderia ser gasto também:
1) Poderia levar o homem para Plutão com uma super-escada de titânio;
2) Poderia levar várias pessoas para dar uma volta ao redor da Terra;
3) Poderia fazer uma super-festa mundial (essa é para os pós-modernos!);
4) Poderia ser investido para fazer um micro-celular que esteja implantado diretamente no cérebro;
5) Poderia ser investido para a criação de NANOSOLDIERS em escala planetária para extinguir a raça humana;
6) Poderia ser colocada na poupança do Bill Gates;
Bem, todas essas opções aparentam ser ridículas porque são ridículas. A opção para injetar essa enormidade de dinheiro nos bancos não falirem foi uma necessidade estrutural e que desmascara as prioridades do sistema do capital. Os efeitos de tal processo para as necessidades humanas podem ser vistas no crescimento das pessoas que hoje passam fome e sofrem as mazelas do desemprego. Até países inteiros estão sofrendo profundamente com essas medidas que, aparentemente para alguns, ocorre sob uma normalidade absurda da vida cotidiana. A retração do PIB no segundo trimestre de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado da Estonia, Letonia e Lituania é assustador. Respectivamente são de 16,6%, 19,6% e 22,4%. O primeiro efeito da crise é ma letargia social. E o segundo?
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