quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Nota sobre o Apocalipse Nuclear

Poucos acreditam hoje na possibilidade de uma catástrofe nuclear – só eu e Fidel.


Isso quer dizer que nós estaríamos presenciando no mundo contemporâneo o início de uma Guerra Nuclear sem precedentes em toda a história humana? Depois de 11 de setembro de 2001 e 15 de setembro de 2008, neste setembro de 2010, deveríamos estar mais atentos sobre a tragédia anunciada do holocausto nuclear. Não anuncio aqui as perspectivas estratégicas e militares em andamento para o desdobramento de um conflito nuclear, como fiz no texto chamado “Guerra do Irã: urgente!”, mas trago algumas notas mais amplas no sentido de criar referências sobre o sombrio horizonte da Catástrofe Nuclear. Estamos, portanto, numa situação inédita na história.

A Catástrofe é a auto-extinção da humanidade. A Catástrofe não é externa ao desenvolvimento do capital em toda sua destrutividade, mas é própria de sua lógica interna de desenvolvimento. Tal capacidade já foi alcançada e se desenvolve a pleno vapor. A forma sísmica da inevitável Catástrofe, entretanto, já é a Catástrofe, a emergência permanente. A gestação da Catástrofe já é a Catástrofe. Resta-nos perceber a Catástrofe que nos espera como inevitável. Apenas diante de sua inevitabilidade é possível evitá-la. Para evitar a Catástrofe é preciso acreditar na sua possibilidade. Só assim é possível com que não seja tarde demais para lidar com seus profundos impactos ou impedir sua chegada potencialmente terminal para a humanidade. A Catástrofe está na ordem do dia. A hora do destino chegou.

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